Percorre o ar da vila de Pombeiro
um régio aroma que nos avassala,
um suave perfume, um vago cheiro
que só a rosa na verdade exala.
Donde virá essa fragrância estranha
que uma vez aspirada não mais passa
e mesmo sem querer nos acompanha
seja o que for que uma pessoa faça?
Serão, sabe-se lá, reminiscências
da “Flor d’ altura”, a bela donatária
daquela terra multicentenária.
Segundo o que até hoje deduzi,
é quanto resta, pelas aparências,
da sua eventual presença ali!
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